quarta-feira, 3 de junho de 2009

Mensagem antiga..

Eu comecei a ensaiar a escrever desde a despedida da Rena... E escrevi : só que só pra mim.
Agora eu publico uma parte do que eu havia escrito antes...

Hoje fui me despedir de uma amiga. Amigona: A Renata, mais conhecida como Rena. Ela está de mudança para Paris.
Que coisa triste, não é? Pois pode parecer que não, mas é triste sim. Também.
Foi como o fim de uma era. Uma era de risadas e bruzunguices. As nossas bruzunguices. Como se elas tivessem chegado ao fim.
Estava tentando não chorar até o fim, desde nosso último encontro, ou melhor, penúltimo.
Simplismente caiu a ficha. Não mais telefonemas engraçados e encontros com promessas de mais tempo para conversar mais.
É difícil conciliar a mistura de sentimentos e não existiria momento mais inoportuno para a tristeza chegar.
Da última vez que ela foi, foi somente para um curso... “Volto logo!”... E os e-mails contando as novidades e as fotos para matar a saudade que logo viria a ser passado. E a nova/velha descoberta que ela um dia será uma grande escritora que emociona com as palavras!
Desta vez não; a passagem é só de ida. A incerteza de quando iremos nos ver e unir as risadas aos rostos gargalhando. Ou as palavras com o abraço apertado nos deixam nostálgicas.
O almoço foi até que breve... No encontramos na porta do prédio, eu, ela e a Prima Sayuri para a famosa despedida. Era para ser um encontro sem fim, mas a viagem é no sábado e ficou muita coisa para última hora por fazer...Como sempre, risadas mil. E lembranças. As lembranças de quando nos conhecemos e de como descobrimos umas nas outras uma amizade diferente. O apoio no trabalho e simplismente o complemento para as piadas e as brincadeiras e um jeito leve de ser. A frase mais dita: “Acho que nenhum lugar nos deixaria brincar daquele jeito.” E nem daria mais né? 3 trintonas querendo brincar de massinha ou de bolhinhas de sabão? Como disse a Rê, na França isso não é criancice, é espontaneidade.
O tempo correndo e ela já tinha que ir. Fomos para casa dela meio em silêncio, meio disfarçando o que estava por vir. Meia hora paradas na porta tentando nos despedir. Um abraço, dois, três. Nunca é suficiente. Eu juro que tentei não chorar. A Sá já estava chorando. E a Renata estava tão feliz.
Puf, não aguentei. No abraço super apertado (mais um vez!) Desatei a chorar. Não queria chorar, droga! Não queria passar o sentimento de tristeza que fica. Afinal de contas a felicidade dela é que importa.
A melhor coisa da viagem é vê-la realizando sonhos. Ela se encontrou em Paris... Como a Sabrina dos filmes. E também descobriu um grande amor. E está indo viver isto tudo.
Essa foi a melhor coisa que aconteceu com ela. E o meu maior orgulho é vê-la com coragem para enfrentar tudo isso e realizar tudo isso. Só bate uma tristeza lá no fundo... a saudade antecipada de quem se quer bem.

Como colocar num papel tamanhos sentimentos conturbados? A alegria de ver uma amiga indo encontrar o príncipe encantado e a tristeza de vê-la partir.

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Eu parei o texto por aí...
O uso do "adeus"foi meio melo dramático pela despedida...
Mas a verdade é que quase não nos falamos desde a partida.Os afazeres e a correria do dia-a-dia! ô frasesinha maldita! rs
E a saudade vem...

beijos pra ela e pra toudos

Um comentário:

  1. Foi um dia bem tristinho e feliz ao mesmo tempo, com certeza, mas gosto de lembrar de tudo o que já aprontamos e pensar que aproveitamos TUDO o que pudemos!

    No final das contas temos muitas histórias malucas e é muito legal ver a cara das pessoas quando falamos sobre isso, hahaha.

    Agora cada uma está vivendo suas próprias histórias e quando nos encontrarmos podemos compartilhar isso. Lógico que não vai ser mais tão legal quanto antes, afinal as companhias não são as mesmas e nem a idade, hehehe.

    Bjos e muitas saudades

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