Ontem fui assistir o espetáculo "Os Reis Preguiçosos" no museu do Ipiranga.
Bárbara produção francesa da companhia Transe Express,outra apresentação em comemoração do ano França no Brasil.
O espetáculo reuniu cantores, acrobatas, músicos e atores em 6 carros alegóricos (demais!) que iam descendo pelo jardim do museu por 3 caminhos diferentes até chegarem em um móbile gigante, a árvore dos reis, onde fizeram diversas acrobacias, além de muito música e luz, é claro!
Interessante ver a mescla de arte de rua, em um local predeterminado e com o público esperando!
Não sabíamos direito como ia ser, aonde exatamente ficar, mas assim, o espetáculo começou nas escadarias do museu, com os músicos tocando.
A trupe é meio circense, como um visual medieval-tecnológico, formando uma côrte para cada um dos 6 reis, com seus guardas, bobos da corte e tudo mais..
Fomos descendo encontrando os outro cortejos, um totalmente diferente do outro, com performances diferentes, música diferetne, tudo!
Até chegarmos naquele móbile gigante! Impressionante.
Como o Arthur disse, as escolas de samba daqui tb deveriam ser mais valorizadas pela produção, que não perde em nada para as de fora. Mas o acabamento da trupe e de seus elementos foi primoroso! O capricho no detalhe das carruagens e a história contada nas performances pelo caminho até nos levar à árvore-móbile, muito bem pensada!
Vale dizer tambem que amei o fato da apresentação ter sido nos jardins do museu! Tudo a ver essa apresentação, tema, cenário, produção com o museu e seus jardins! A iluminação combinou perfeitamente! Lindo!
Podem dizer que sou suspeita para falar porque amo a França e tudo sobre a sua cultura, mas acho muito legal a forma como eles dão valor e incentivam a questão de levar a arte e cultura pras ruas! Música pela cidade em todos os cantos, dança, malabarismo e arte espalhados pelas praças e campos.
Eu sou beeeeem enjoada para performances (como diz a Geórgia: agarrei um ódio...!) depois que passei os anos de faculdade assistindo um milhão de preformances... aluno de arquitetura tem a mania de querer mostrar tudo e representar tudo por performances! Bem disse a minha professora de semiótica, recriminado essa mania maldita! Um meio que foi banalizado e que acabou virando forma para "se mostrar/achar culto e inteligente". Eca!
Acho que era uma "modinha", daqueles que se achavam "cools" e que se achavam inteligentes e diziam que quem não conseguia entender a performance não era culto, ou era burro mesmo.
No final das contas virou tudo qualquer coisa... nada tinha profundidade, nem pesquisa - nem téorica, nem técnica.
Acredito na performance com aprofundamento, pesquisa, discussão. Ou mesmo naquela sincera forma de expressão de algum sentimento. Mas nada com o intuito de meramente aparecer e se mostrar superior ou inteligente demais pra todos... rs Enfim...
Infelizmente foram somente 2 apresentações, sábado e domingo. Quem viu (e tinha muita criança: bacana!) tenho certeza que adorou! E pôde esquentar os corações nesse domingoà noite gelaaaaaaado! rs
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